Conflito

Luta contra o Estado Islâmico pode levar 'uma geração ou mais'

Representantes de 20 países da coalizão que bombardeia o EI na Síria e no Iraque reuniram-se em Paris para discutir a sua estratégia contra os jihadistas

Da AFP
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Publicado em 03/06/2015 às 12:33
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Representantes de 20 países da coalizão que bombardeia o EI na Síria e no Iraque reuniram-se em Paris para discutir a sua estratégia contra os jihadistas - FOTO: Foto: AFP
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O grupo Estado Islâmico (EI) representa uma "ameaça global" e poderia ser necessária "uma geração ou mais" para destruí-lo, declarou nesta quarta-feira um representante americano da coalizão antijihadista liderada por Washington. O general John Allen afirmou que será necessária "uma longa campanha" para eliminar o EI, o que "compromete o progresso da humanidade", durante um fórum em Doha.

"Vencer a ideologia do Daesh (acrônimo em árabe do EI) pode levar uma geração ou mais", considerou. "Em uma era em que estamos mais interligados do que nunca (...), o Daesh é uma ameaça global", acrescentou, ressaltando a "depravação e brutalidade" do grupo.

Na terça-feira, representantes de 20 países da coalizão que bombardeia o EI na Síria e no Iraque reuniram-se em Paris para discutir a sua estratégia contra os jihadistas. Os participantes deram o seu apoio ao plano militar do primeiro-ministro iraquiano Haider al-Abadi, para reconquistar a província ocidental de Al-Anbar, cuja capital, Ramadi, caiu nas mãos do EI no mês passado.

A derrota, considerada o maior fracasso da coalizão desde a sua criação, em setembro de 2014, suscitou dúvidas sobre a eficácia dos bombardeios dos jihadistas, o que não impediu o seu progresso nos últimos meses. O general Allen defendeu, no entanto, as conquistas da coalizão, dizendo que o EI foi derrotado em muitas partes do Iraque e "perdeu mais de 25%" dos territórios que havia conquistado desde junho de 2014.

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