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O balanço da tragédia ocorrida durante a peregrinação à Meca subiu a pelo menos 2.097 mortos, de acordo com números divulgados por 34 países - a pior catástrofe na história moderna do Hajj.
Desde o balanço oficial de 769 mortos anunciado em 26 de setembro, dois dias após o drama, as autoridades sauditas não divulgam números atualizados.
O número de peregrinos mortos quase triplicou em comparação ao balanço oficial saudita, de acordo com vários governos e comissões nacionais de peregrinação.
Vários peregrinos continuam desaparecidos.
O país com o maior número de vítimas é o Irã, com 464 mortos, seguido pela Nigéria (199), Mali (198) e Egito (182).
O tumulto aconteceu durante o ritual de apedrejamento simbólico do diabo em Mina, perto de Meca, região oeste do país.
Até então, a tragédia mais grave registrada durante a peregrinação muçulmana acontecera em 2 de julho de 1990, quando um tumulto em um túnel de Mina deixou 1.426 mortos - asiáticos em sua maioria.