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O chanceler do Equador, Ricardo Patiño, disse nesta segunda-feira (14) que o acordo de apoio legal obtido entre Equador e Suécia não está ligado diretamente ao caso do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, refugiado na embaixada equatoriana em Londres.
"Este não é um acordo sobre Julian Assange, é um acordo de apoio legal para tratar temas que têm a ver com situações que ocorram tanto no Equador como na Suécia", disse Patiño em declarações à imprensa.
O chanceler admitiu que a Suécia se interessa "particularmente" pelo caso de Assange, que está refugiado na embaixada do Equador desde 2012.
"A eles, certamente, interessa o caso de Julian Assange para que possam fazer uma entrevista com ele, possam tomar declarações", disse Patiño.
A justiça sueca pretende interrogar Assange em Londres por supostos estupros cometidos em 2010, que segundo ele foram encontros sexuais consentidos. Mas Quito se nega a permitir a reunião até que o acordo judicial bilateral esteja vigente.
O australiano, de 44 anos, teme abandonar a embaixada e ser extraditado finalmente para os Estados Unidos por ter vazado em 2010 milhares de documentos secretos, militares e diplomáticos.