Guerra ao Terror

Conselho de Segurança da ONU vota esta semana resolução contra o Estado Islâmico

Ministro das Finanças francês disse contar com a ''pressão internacional'' para levar os estados a atacar esse problema, sob pena de sanções

Da ABr
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Publicado em 16/12/2015 às 7:59
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Ministro das Finanças francês disse contar com a ''pressão internacional'' para levar os estados a atacar esse problema, sob pena de sanções - FOTO: Foto: AFP
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Um projeto de resolução da ONU, que será submetido na quinta-feira (17) ao Conselho de Segurança, visa “explicitamente” ao grupo radical Estado Islâmico e ao seu financiamento por meio do comércio de petróleo, disse nesta quarta-feira (16) o ministro das Finanças francês, Michel Sapin.

Em entrevista à AFP, ele disse contar com a “pressão internacional” para levar os estados a atacar esse problema, sob pena de sanções.

O Conselho de Segurança vai com essa resolução enviar “uma mensagem política muito firme e muito forte: a luta contra o financiamento do terrorismo é uma das prioridades do conjunto dos membros das Nações Unidas e cada Estado deverá implementar as medidas necessárias", disse Sapin.

"A pedido da França e no âmbito de uma relação muito estreita [com Paris]”, após os atentados de 13 de novembro, os Estados Unidos, que asseguram em dezembro a presidência rotativa do Conselho de Segurança da ONU, organizaram esta reunião, na qual participam "pela primeira vez" os ministros das Finanças dos 15 estados membros, destacou.

O texto, que se baseia numa resolução anterior que tinha como alvo a Al Qaeda, "será estendido explicitamente ao Estado islâmico" e permitirá, em particular, "o congelamento dos bens que sejam, de uma forma ou de outra, provenientes do tráfico do petróleo”, revelou Sapin.

"Além disso, será pedida aos estados uma vigilância particular sobre o tráfico de obras de arte que podem alimentar grandes movimentos como o Estado Islâmico”, acrescentou.

O ministro das Finanças francês, que fez da luta contra o financiamento do terrorismo um dos seus principais objetivos após os ataques contra o jornal satírico Charlie Hebdo e um supermercado judaico em janeiro, em Paris, está convencido de que os 15 membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas vão aprovar o texto por unanimidade.

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