Os esforços para afetar as finanças do grupo Estado Islâmico (EI) incapacitaram os extremistas de pagar seus combatentes e estimularam a corrupção dentro do grupo, revelou uma autoridade americana nesta quinta-feira.
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Daniel Glaser, secretário-assistente do Departamento de Tesouro para o financiamento do terrorismo, disse, perante o Congresso, que a combinação de ataques com bombas aos caixas do EI e às cargas de petróleo, bloqueando-o fora do sistema bancário, e cortando o fluxo de caixa do governo iraquiano para áreas controladas pelo EI, deixou o grupo com dificuldades financeiras.
"Como resultado desses esforços, o ISIL (EI) está se esforçando para pagar os combatentes e nós estamos vendo um número desses combatentes deixando o campo de batalha, enquanto seus pagamentos e benefícios estiverem cortados ou atrasados", afirmou, usando o acrônimo usado pelos EUA para Estado Islâmico.
"Quando vimos indícios de que o ISIL (EI) não conseguiria pagar os salários de seus próprios combatentes e estava tentando compensar a receita em outro lugar, sabíamos que estávamos batendo onde dói... O ISIL, assim como qualquer outra organização terrorista, precisa de dinheiro para sobreviver", afirmou.
Em depoimento por escrito à Câmara dos Deputados, em audiência do Comitê sobre as ameaças de segurança, Glaser disse que o governo dos EUA estava concentrado em atacar os recursos financeiros do EI e de outros grupos terroristas que tiveram impacto significativo.
A rede Al-Qaeda, que tem contado tradicionalmente com dinheiro destinado do Golfo, sentiu os resultados dos esforços do bloqueio de fundos, com a ajuda de autoridades financeiras de países da região, afirmou.
Mas também acredita que os países do Golfo precisam fazer mais, usando as leis nacionais de congelamento de fundos e ativos de indivíduos e grupos suspeitos.
Gleaser alegou significativo sucesso em cortar recursos financeiros do grupo libanês Hezbollah em esforços que se estenderam da Ásia à América Latina.
"Nossas ações estão criando um ambiente operacional hostil para o Hezbollah, elevando os seus custos para fazer negócios, restringindo a sua capacidade de transferir fundos e diminuindo sua base de receitas", disse.