ANISTIA INTERNACIONAL

Anistia faz apelo por menina ferida em cidade sitiada da Síria

No dia 2 de agosto, Ghina Ammad Wadi saiu para comprar medicamentos para sua mãe e foi atingida no quadril por uma bala disparada por um francoatirador do regime

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Publicado em 13/08/2016 às 13:58
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No dia 2 de agosto, Ghina Ammad Wadi saiu para comprar medicamentos para sua mãe e foi atingida no quadril por uma bala disparada por um francoatirador do regime - FOTO: Foto: Reprodução/Google Maps
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A Anistia Internacional convocou a comunidade internacional a fazer todo o possível para retirar uma menina de dez anos ferida de Madaya, cidade síria a oeste de Damasco sitiada pelas forças do regime de Bashar al-Assad.

"Convocamos o grupo de trabalho de ajuda humanitária da ONU a garantir a evacuação imediata de Ghina a um hospital para que seja operada de urgência", declarou Kristyan Benedict, responsável na Síria da Anistia Internacional (AI), em um comunicado.

Também pediu à Rússia e aos Estados Unidos que "exerçam pressão sobre as autoridades sírias.

No dia 2 de agosto, Ghina Ammad Wadi saiu para comprar medicamentos para sua mãe e foi atingida no quadril por uma bala disparada por um francoatirador do regime, segundo a Anistia.

A menina sofreu uma fratura complexa que provoca "uma dor extrema de forma quase permanente". Na falta de material médico adequado, não pode ser operada em Madaya e precisa ser levada imediatamente a Damasco ou ao vizinho Líbano, mas o governo sírio se nega a transferi-la, segundo a ONG.

A tia da menina, que vive em Londres, convocou o governo britânico a ajudar sua sobrinha.

"Tudo o que quero é que as grandes potências e as Nações Unidas façam Ghina sair de Madaya para que possa ser curada em um hospital adequadamente equipado. Se o governo britânico pode fazer algo por minha sobrinha, suplico que faça", declarou Fadah Jassan em um comunicado divulgado pela AI.

Mais de 40.000 pessoas vivem cercadas há meses em Madaya e dezenas morreram de fome nesta cidade sitiada pelas forças do presidente Bashar al-Assad e combatentes do Hezbollah.

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