O governo de Raúl Castro, que desde 2008 realiza uma cautelosa abertura econômica em Cuba, anunciou que passará a cobrar imposto de renda de 1,3 milhão de funcionários estatais que recebem o equivalente a mais de cem dólares por mês.
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Até o momento, eles recebiam o chamado imposto de renda pessoal de trabalhadores privados ou de cooperativas não-estatais, que o governo usava como complemento da economia estatal, assim como de funcionários cubanos de empresas estrangeiras e profissionais do setor artístico.
A nova medida começará a vigorar em 1º de outubro.
"Quem ganhar mais de 5 mil pesos por mês (200 dólares), pagará então 5%, para cumprir com o princípio de que quanto mais capacidade econômica, maior é o aporte do imposto", explicou Vladimir Regueiro, diretor de Rendas do ministério das Finanças e Preços.
Na prática, este anúncio implica ampliar a base tributária em um momento em que Cuba enfrenta uma difícil conjuntura econômica pela crise da Venezuela, seu principal aliado.