Mianmar detectou o primeiro caso de zika em seu território, informa a imprensa local, que cita uma estrangeira grávida que foi infectada pelo vírus.
Leia Também
- OMS investiga todas as complicações neurológicas causadas pelo zika
- OMS: Brasil não vai controlar zika sem investimentos em saneamento
- Zika: Dúvidas continuam um ano após divulgação dos primeiros casos de microcefalia
- Pesquisadores do Brasil e do mundo se unem para combater o zika vírus
- OMS: altamente provável que zika se espalhe na região Ásia-Pacífico
- Estudo reforça ligação entre zika e síndrome de Guillain-Barré
- Aborto em caso de zika é 'mais delicado', diz presidente do STF
- Proteína do leite pode ajudar na proteção contra zika e chicungunha
A Organização Mundial da Saúde (OMS) advertiu para a probabilidade do vírus da zika afetar boa parte da Ásia, depois que casos foram registrados em mais de 70 países, 19 deles na região Ásia-Pacífico.
O vírus da zika está presente há muitos anos no sudeste da Ásia, mas nos últimos meses o número de casos aumentou consideravelmente.
"As autoridades confirmaram a infecção de uma mulher estrangeira de 32 anos após um exame de laboratório", afirma o jornal estatal Global New Light of Myanmar.
Caso de Zika foi registrado na maior cidade do país
O caso foi registrado em Yangun, a maior cidade do país.
O ministério da Saúde afirma que este é o primeiro caso de infecção por zika no país.
De acordo com a OMS, 73 países foram afetados pelo vírus desde 2015, em sua maioria na América Latina e Caribe. A doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e por via sexual.
A OMS considera o vírus da zika uma emergência de saúde pública mundial.
Uma grávida infectada pelo vírus da zika tem maior risco de dar à luz a um bebê com microcefalia.