O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, culpou os "terroristas islâmicos" pelo "massacre", nessa segunda-feira (19), de pelo menos 12 pessoas em uma feira natalina lotada no centro de Berlim.
Até agora, a polícia alemã apenas apontou para indícios de um possível ataque terrorista ao comentar o incidente em que o motorista de um caminhão invadiu o mercado lotado, produzindo cenas que remeteram ao ataque mortal de 14 de julho passado na cidade francesa de Nice.
"Nossos corações e orações estão com os entes queridos das vítimas do terrível ataque terrorista de hoje em Berlim. Vítimas inocentes foram assassinadas nas ruas quando se preparavam para celebrar a festa de Natal", declarou Trump em um comunicado.
"O Isis e outros terroristas islâmicos continuamente massacram cristãos em suas comunidades e locais de culto como parte de sua jihad global", destacou Trump, referindo-se à sigla em inglês do grupo radical Estado Islâmico. O republicano, que será empossado em 20 de janeiro, e é conhecido pela retórica ácida, também prometeu varrer os "terroristas".
"Estes terroristas e suas redes regionais e mundiais precisam ser erradicados da face da Terra, uma missão que vamos executar com todos os parceiros amantes da liberdade", acrescentou.
Fazendo uso do Twitter, o meio de comunicação de sua preferência, Trump acrescentou posteriormente: Hoje houve ataques terroristas na Turquia, na Suíça e na Alemanha - e só piora. O mundo civilizado precisa mudar seu pensamento".
Em Ancara, um policial matou a tiros o embaixador russo na Turquia, Andrei Karlov, em um ataque a sangue frio durante uma exposição de artes, enquanto um homem feriu três pessoas ao invadir um centro de oração muçulmano na cidade suíça de Zurique, aonde entrou atirando.
Sobre o ataque na Turquia, Trump declarou que "o assassinato de um embaixador é uma violação de todas as regras da ordem civilizada e deve ser condenado universalmente".
"Hoje oferecemos nossas condolências à família e aos entes queridos do embaixador russo na Turquia, Andrei Karlov, que foi assassinado por um terrorista radical islâmico".