O governo de Donald Trump anunciou na quinta-feira (15) o cancelamento da política estimulada pelo antecessor Barack Obama para permitir a milhões de imigrantes ilegais, pais de crianças nascidas nos Estados Unidos, a permanecer no país.
A política de 2014, conhecida como DAPA (Ação Diferida para Pais de Americanos e Residentes Permanentes Legais), pretendia ajudar as famílias dos filhos dos chamados "dreamers" a permanecer juntos, sem a ameaça de deportação.
A DAPA não chegou a ser implementada, depois que 26 estados tiveram sucesso em uma ação em um tribunal federal do Texas para bloquear a medida, uma decisão mantida pela Suprema Corte após uma votação apertada.
A DAPA teria beneficiado, segundo algumas estimativas, quase quatro milhões de pessoas - aquelas com filhos nascidos nos Estados Unidos que estavam no país antes de 2010.
O Departamento de Segurança Interna anunciou o abandono da DAPA, com o apoio do Departamento de Justiça.
Mas prosseguem com a política de 2012 de Obama conhecida como DACA (Ação Diferida para a Chegada de Crianças), que permitia às pessoas que entraram no país ilegalmente quando eram menores de idade a permanecer e estudar ou trabalhar com permissões renováveis a cada dois anos.