Pernambucanos que moram ou estão de férias no estado americano da Flórida permanecem assustados com a passagem do furacão Irma. Mesmo perdendo intensidade no fim da noite deste domingo (10), o fenômeno não só impôs a mudança nos planos turísticos, mas também trouxe insegurança em relação aos impactos causados.
O administrador de empresas Sylvio Romero, 38 anos, mora na cidade de Coconut Creek, ao Norte de Miami, desde julho deste ano. "Para ter uma ideia da força, mesmo o olho do furacão passando no litoral Oeste da Flórida, conseguimos sentir os efeitos dele no litoral Leste", conta, acrescentando que as árvores do seu quintal ficaram quase sem galhos e uma chegou a tombar.
Apesar do susto, o administrador elogia a organização da cidade, que começou a se preparar ao longo da semana para a passagem do furacão. "Os supermercados limitaram a quantidade da compra de produtos por pessoa, então todo mundo teve acesso a alimento e água. Além disso, as escolas já não tiveram aulas nem na quinta-feira e nem na sexta-feira, para que todo mundo pudesse se preparar".
De férias em Orlando, a repórter do Blog do Torcedor Karoline Albuquerque relatou os transtornos causados pela ordem de evacuação em algumas cidades por onde o furacão deve passar até esta segunda-feira (11). "Houve muito engarrafamento, vários postos de gasolina ficaram sem combustível e escolas e ginásios ficaram estão servindo de abrigo", diz.