O primeiro-ministro do Iraque, Haider Al-Abadi, disse neste sábado que entre 970 e 1.260 civis foram mortos durante o conflito contra o grupo Estado Islâmico em Mossul nos últimos nove meses.
"Nós tentamos nosso máximo para proteger os civis, é por isso que nossas forças de segurança pagaram um preço muito alto", explicando que as forças de segurança iraquianas enfrentaram mais do dobro do número de vítimas do que os civis da cidade.
Ao contrário das batalhas anteriores contra o Estado Islâmico, em Mossul, autoridades iraquianas convocaram os mais de 1 milhão de civis que vivem na cidade a permanecerem em suas casas para evitar o deslocamento maciço.
A presença de civis rapidamente complicou a luta com combatentes do grupo que os usaram como escudos humanos.
À medida que as forças iraquianas atacaram os bairros mais densamente povoados de Mossul, ocorriam mais vítimas civis e grupos de direitos humanos advertiram sobre os perigos de usar grandes munições no ambiente urbano. Fonte: Associated Press