Forças iraquianas atacam um dos últimos redutos do EI perto da Síria

A ofensiva é apoiada pelos aviões da coalizão internacional" liderada pelos Estados Unidos
AFP
Publicado em 19/09/2017 às 9:28
A ofensiva é apoiada pelos aviões da coalizão internacional" liderada pelos Estados Unidos Foto: Foto: AFP


As forças iraquianas, apoiadas por unidades paramilitares, iniciaram nesta terça-feira (19) um ataque contra um dos últimos redutos do grupo Estado Islâmico (EI) no deserto ocidental do Iraque, fronteiriço com a Síria.

"Unidades de infantaria e carros blindados apoiados pelas Unidades de Mobilização Popular (UMP), unidades paramilitares, iniciaram uma ofensiva para libertar as localidades de Anna e Rayhana dos terroristas do Daesh", acrônimo árabe do grupo EI, afirma em um comunicado o general Abdel Amir Yarallah, chefe do Comando Conjunto de Operações (JOC) contra o EI.

"A operação acontece em três eixos, com as forças do exército, da polícia e das UMP", indicou um general presente na área das operações e que pediu anonimato.

A ofensiva é apoiada "pelos aviões da coalizão internacional" liderada pelos Estados Unidos e "os helicópteros do exército iraquiano", completou.

O presidente do conselho municipal de Anna, Abdel Karim Al Ani, confirmou à AFP o início da operação.

Veículos blindados avançavam em uma zona rochosa, seguidos por caminhonetes armadas com metralhadoras pesadas.

Anna é uma das três localidades que permanecem sob controle dos jihadistas, a 100 quilômetros da fronteira síria, na imensa província desértica de Al-Anbar (oeste).

Pós-conquista

Depois de conquistar Anna e Rawa, o objetivo das tropas iraquianas será Qaim, última localidade antes da fronteira e da província síria de Deir Ezzor.

Segundo um general iraquiano, "mais de 1.500 jihadistas" estariam nos três municípios.

"O objetivo é devolver a totalidade da província de Al Anbar à nação", disse à AFP o general Rachid Flaih, chefe das unidades paramilitares da região.

O EI também é alvo de ataques das forças do regime sírio de Bashar al-Assad e de uma coalizão curdo-árabe apoiada pelos Estados Unidos.

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