Atualizada às 1h55 do dia 20/09
Autoridades mexicanas já começam a divulgar balanços com as vítimas do terremoto de 7,1 graus que atingiu o país nesta terça-feira (19). Até o momento, o tremor deixou mais de 149 mortos em todo o País.
Os trabalhos de resgate continuam em vários edifícios que desmoronaram, onde se teme que haja dezenas de pessoas presas nos escombros.
Segundo a Prefeitura da Cidade do México, são pelo menos 49 os prédios que desabaram nas zonas do centro e do sul da capital.
O sismo ocorreu no dia em que se completam 32 anos do terremoto de 8,1 graus que deixou mais de 10.000 mortos em 1985 e reduziu a ruínas amplos setores da capital.
Mexico City just got hit by a 7.1 magnitude earthquake. The damage is very visible. pic.twitter.com/iFtKEZLig7— Ugene's Politics (@UgenesPolitics) 19 de setembro de 2017
Earthquake in Mexico City magnitude of 7.1 on the Richter scale please, pray for our brothers and sisters affected on this terrible tragedy. pic.twitter.com/yS8hb3zllg
— Topo Gigio (@ttGigio) 19 de setembro de 2017
Terrible. #sismo pic.twitter.com/hwHWsSsXFS— Javier Lozano A (@JLozanoA) 19 de setembro de 2017
Até agora, as autoridades confirmaram ao menos 30 óbitos na Cidade do México, capital do país, onde vivem 20 milhões de pessoas. Ao longo do dia, jornalistas da AFP contaram que vários edifícios desabaram, especialmente na zona sul da cidade.
Na capital mexicana, uma clínica de medicina alternativa de cinco andares desabou por completo. Três feridos foram resgatados entre os escombros, enquanto voluntários procuravam mais pessoas. "Tem gente presa!", gritava uma mulher.
No bairro Roma, uma escola desmoronou, esmagando pelo menos dois carros.
"Chegamos ao colégio e todo mundo [estava] chorando, todo mundo [ficou] desesperado e as crianças [ficaram] agarradas a uma corda", contou à AFP Jorge López, de 49 anos, que estava com os filhos de 6 e 3 anos.
O aeroporto da Cidade do México suspendeu as operações, informaram as autoridades em sua conta no Twitter.
Enquanto isso, funcionários da Defesa Civil advertiam a população para o risco de vazamento de gás.
"Não fumem! Há vazamentos de gás!", gritavam os socorristas, enquanto corriam pelas ruas na região de Roma Norte.