O número de mortos no terremoto de magnitude 7,1 ocorrido na semana passada no centro do México subiu para 324, informaram autoridades nesta segunda-feira. O diretor da Defesa Civil, Luis Felipe Puente, afirmou em mensagem no Twitter que havia 186 mortes confirmadas na Cidade do México, 73 em Morelos, 45 em Puebla, 13 no Estado do México, seis em Guerrero e uma em Oaxaca.
O epicentro do tremor fica em Puebla, Estado a sudeste da capital do país. Além disso, pelo menos 96 pessoas morreram em outro terremoto, de magnitude 8,2, que ocorreu perto da costa sul mexicana em 7 de setembro.
As equipes de resgate ainda vasculham entre os escombros em busca de sobreviventes do tremor mais recente. Autoridades disseram que conseguiram liberar até agora apenas 103 escolas na Cidade do México, de um total de quase 9 mil. Funcionários precisam inspecionar 98% das escolas públicas e privadas da capital, em uma mostra de quanto tempo pode levar para a volta da normalidade.
O secretário de Educação federal, Aurelio Nuño, disse que poderia levar cerca de duas semanas mais para a inspeção de todas as escolas. Segundo Nuño, o governo anunciará a cada dia quais delas foram liberadas e podem voltar a ter aulas. No caso daquelas com danos estruturais, os alunos podem ser transferidos para salas temporárias. O secretário ressaltou que todas as escolas serão inspecionadas.
O prefeito da Cidade do México, Miguel Ángel Mancera, disse que 7.649 propriedades danificadas foram examinadas até agora e que 87% delas foram consideradas seguras, com a necessidade de apenas pequenos reparos. Isso significa que quase mil foram consideradas inabitáveis.