A justiça do Equador negou neste domingo o pedido de habeas corpus ao vice-presidente, Jorge Glas, que continuará em prisão preventiva enquanto durarem as investigações sobre seu envolvimento no caso Odebrecht.
O advogado de Glas, Eduardo Franco, disse que recorrerá a uma instância superior para apelar da decisão.
"Vamos apresentar a apelação sobre essa decisão infeliz negando o habeas corpus. O engenheiro Jorge Glas está detido arbitrariamente. Ele nunca teve intenção nem se provou que houve o risco de fuga", disse Franco à AFP.
Glas, que está atrás das grades desde o dia 2 de outubro e assistiu neste domingo a audiência, é investigado pelo delito de associação ilícita no contexto da trama de subornos milionários entregues pela Odebrecht a funcionários públicos e políticos equatorianos em troca de contratos.