Subiu para mais de 300 o número de mortos no ataque com caminhões-bomba na Somália no sábado (14), segundo o ministro da informação do país, Abdirahman Osman, sendo ao menos 15 crianças. Outras 400 pessoas ficaram feridas, muitas com gravidade. Ainda, cerca de 70 pessoas estariam desaparecidas.
O governo responsabiliza o grupo extremista al-Shabab, que ainda não se pronunciou. Em publicação no Twitter, Osman classificou o ataque como cruel e disse que países como Turquia e Quênia ofereceram ajuda médica. O atentado teve como alvo uma rua movimentada próxima de vários ministérios do governo.
O presidente da Somália, Mohamed Abdullahi Mohamed, declarou três dias de luto e pediu que a população doe sangue aos hospitais.
Os Estados Unidos condenaram o ataque na Somália. "Ataques covardes como este revigoram o compromisso dos EUA em ajudar nossos parceiros africanos no combate ao terrorismo", diz comunicado. O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Antonio Guterres, pediu "união diante do terrorismo".