EUA estão 'totalmente preparados' em relação à Pyongyang, diz Trump

Nos últimos meses, a Coreia do Norte realizou uma série de lançamentos de mísseis e seis testes nucleares, desafiando várias sanções impostas pela ONU
AFP
Publicado em 22/10/2017 às 15:30
Nos últimos meses, a Coreia do Norte realizou uma série de lançamentos de mísseis e seis testes nucleares, desafiando várias sanções impostas pela ONU Foto: Foto: MARK WILSON / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / AFP


Os Estados Unidos estão "totalmente preparados" para responder às ameaças de Pyongyang, segundo declaração do presidente americano Donald Trump em uma entrevista divulgada neste domingo (22), na qual também destacou a sua "excelente relação" com o governo chinês. 

"Estamos tão preparados que você não acreditaria", disse Trump em um programa matutino da rede televisiva Fox News, em referência às tensões com a Coreia do Norte, envolvendo o programa nuclear de Pyongyang. 

"Ficaria espantado em ver o quão preparado estamos, caso precisemos estar", informou o presidente americano, que nos últimos meses vem protagonizando uma dura troca verbal com o líder norte-coreano, Kim Jong-Un. 

"Seria melhor não fazê-lo? A resposta é sim. Será isso que vai acontecer? Vai saber", disse Trump, aparentemente querendo evitar a opção militar.

Nos últimos meses, a Coreia do Norte realizou uma série de lançamentos de mísseis e seis testes nucleares, desafiando várias sanções impostas pela ONU. 

China

Questionado também a respeito de sua política com a China, o mais antigo aliado de Pyongyang, Trump elogiou Pequim por "ajudar" os Estados Unidos a reforçar as sanções contra a Coreia do Norte.

"Ele é a favor da China. E eu dos Estados Unidos", disse sobre o presidente chinês  Xi Jinping. "Temos uma relação muito boa, diria que excepcional. E a China realmente está nos ajudando, a respeito da Coreia do Norte", acrescentou. 

Neste mesmo domingo, em entrevista ao jornal New York Times, o ex-presidente americano Jimmy Carter disse estar disposto a ir a Coreia do Norte em nome da Casa Branca com o objetivo de eliminar a tensão existente entre os dois países, ainda que o governo Trump não o tenha requisitado para isso e considerando a imprevisibilidade de Kim Jong-Un.

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