LUTA CONTRA A VIOLÊNCIA

Angelina Jolie trabalhará com Otan contra violência sexual

'Este esforço deve contribuir com resultados concretos que marcarão uma verdadeira diferença sobre o terreno, nas zonas afetadas pelos conflitos', disse a atriz

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Publicado em 31/01/2018 às 14:27
Foto: EMMANUEL DUNAND / AFP
'Este esforço deve contribuir com resultados concretos que marcarão uma verdadeira diferença sobre o terreno, nas zonas afetadas pelos conflitos', disse a atriz - FOTO: Foto: EMMANUEL DUNAND / AFP
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A atriz americana Angelina Jolie irá colaborar "nos próximos meses e anos" com a Otan para intensificar a luta contra a violência sexual nos conflitos, anunciou nesta quarta-feira (31) na sede da Aliança Atlântica em Bruxelas.

"Este esforço deve contribuir com resultados concretos que marcarão uma verdadeira diferença sobre o terreno, nas zonas afetadas pelos conflitos, e permitir uma mudança de atitude em relação às mulheres no mundo", destacou Jolie em uma coletiva de imprensa.

A atriz e embaixadora da boa vontade do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) denunciou a violência sexual e "o estupro usado como uma arma de guerra" nos conflitos.

"Usa-se como uma ferramenta de controle político, de terrorismo e de limpeza étnica. É uma causa importante na criação de fluxos de refugiados", afirmou. Nos locais onde é praticado "é mais difícil e mais custoso alcançar a paz", recordou.

"A violência sexual é uma tática de guerra (empregada) contra as mulheres e as jovens, mas também contra homens e meninos. A Otan já faz muito para enfrentar este problema, mas pode-se fazer mais", comentou o secretário-geral da Aliança, Jens Stoltenberg.

Aliança Atlântica

A Aliança Atlântica, que agrupa 29 países ocidentais, já forma suas tropas em matéria de violência sexual antes de mobilizá-las, e envia especialistas na questão junto com os comandantes de suas missões, como no Afeganistão ou no Iraque, explicou.

A Otan também está envolvida no treinamento e na formação militar de muitos países sócios no mundo. "Vamos ver como reforçar nossas formações sobre a maneira de combater a violência sexual", indicou Stoltenberg.

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