O Tribunal de Apelações de Seul condenou nesta sexta-feira (24) a 25 anos de prisão a ex-presidente sul-coreana Park Geun-hye pelo escândalo de corrupção que provocou sua destituição no ano passado, ampliando em um ano a pena imposta em primeira instância.
Park, 66 anos, foi detida em março de 2017 por uma série de acusações que revelaram as obscuras relações entre o poder político e os grandes conglomerados de empresas familiares na Coreia do Sul.
A primeira mulher eleita para presidir a Coreia do Sul havia sido condenada em abril a 24 anos de prisão.
O processo revelou a enorme influência que Choi Soon-sil, sem cargo oficial mas amiga e confidente de Park, tinha sobre a dirigente sul-coreana.
As duas mulheres foram acusadas, entre outras coisas, de obrigar dois grandes grupos sul-coreanos a pagar bilhões de wons em troca de favores políticos.
A Promotoria, que pedia 30 anos de prisão para Park, recorreu ao Tribunal de Apelações após a decisão em primeira instância.
Park, que não recorreu, boicotou as audiências do Tribunal de Apelações alegando um processo político.