Autoridades ambientais reportaram que 300 tartarugas da espécie Oliva, considerada em risco, foram encontradas flutuando e mortas em águas mexicanas do Pacífico, rodeadas por seus fluídos apodrecidos, reportou a Procuradoria ambiental.
"Estavam há aproximadamente oito dias mortas no mar por afogamento, uma vez que estavam presas em redes de pesca proibidas de 120 metros de comprimento e malha de náilon de seis polegadas", informou na terça-feira a Procuradoria Federal de Proteção ao Ambiente.
Os cadáveres formavam uma pequena ilha de carapaças que "se encontravam em avançado estado de decomposição e alguns já fragmentados".
Para evitar focos de contaminação, "as tartarugas marinhas foram enterradas em duas fossas com medidas de seis por seis metros e quatro por cinco metros, com uma profundidade de dois metros cada uma", detalhou a Profepa.
Não é a primeira vez que se vê uma cena como esta. Em 17 de agosto, o governo mexicano reportou a descoberta de 122 tartarugas mortas no Pacífico, em frente à costa do estado de Chiapas, mas nessa ocasião 10% dos cadáveres tinham sinais de golpes na cabeça e na carapaça.
O tráfico de produtos e subprodutos de tartarugas marinhas é punido com nove anos de prisão, mas ainda assim persiste um comércio ilegal de ovos aos quais alguns atribuem propriedades afrodisíacas.