Crise

Venezuela: chefe de partido governista rejeita apelos por novas eleições

França, Alemanha, Grã-Bretanha e Espanha fixaram um prazo de oito dias para convocar novas eleições, e após isso, reconheceriam Guaidó como presidente da Venezuela

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Publicado em 26/01/2019 às 16:10
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França, Alemanha, Grã-Bretanha e Espanha fixaram um prazo de oito dias para convocar novas eleições, e após isso, reconheceriam Guaidó como presidente da Venezuela - FOTO: Foto: Federico PARRA / AFP
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O governo da Venezuela rejeitou neste sábado (26) os apelos feitos por países europeus para que o país convoque novas eleições presidenciais. O chefe do partido governista, Diosdado Cabello, disse que líderes como o espanhol Pedro Sanchez deveriam pensar duas vezes antes de falar sobre a democracia na Venezuela.

Alfinetada

Sanchez tornou-se primeiro-ministro da Espanha como resultado de um acordo parlamentar de bastidores, depois que seu antecessor renunciou em meio a acusações de corrupção. "Quem o elegeu?", questionou Cabello. Em comício a simpatizantes no estado de Cojedes, ele declarou que "ninguém pode vir e nos dar ordens".

A chefe de política externa da União Europeia, Federica Mogherini, afirmou neste sábado que reconhecerá o líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, como presidente se o governo não anunciar novas eleições nos próximos dias.

Semana passada, França, Alemanha, Grã-Bretanha e Espanha fixaram um prazo de oito dias para convocar novas eleições, e após isso, reconheceriam Guaidó como presidente da Venezuela.

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