AMAZÔNIA

França convoca reunião do G7 para tratar da 'crise internacional' na Amazônia

Emmanuel Macron chamou a situação das queimadas da Amazônia de ''Crise Internacional''

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Publicado em 22/08/2019 às 19:07
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Emmanuel Macron anuncia suspensão das aulas na França. País é o segundo na Europa com o maior número de casos do novo coronavírus - FOTO: Foto: Jacques Witt / POOL / AFP
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O presidente da França, Emmanuel Macron, chamou a situação das queimadas na Amazônia de ''crise internacional''. Ele afirmou que o tema deve ser discutido em reunião desta semana no G7 (grupo de países ricos, formado por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido).

De 1º de janeiro até essa terça-feira, 20, foram contabilizados 74.155 focos, alta de 84% ante o mesmo período de 2018, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Um pouco mais da metade (52,6%) desses focos têm ocorrido na Amazônia.

Lamento de Macron

''Nossa casa está queimando. Literalmente. A Floresta Amazônica - o pulmão do nosso planeta, que produz 20% do oxigênio do nosso planeta - está em chamas. É uma crise internacional. Membros do G7, vamos discutir essa emergência de primeira ordem daqui a dois dias'', escreveu Macron em duas publicações seguidas, em francês e inglês, nas redes sociais.

Junto do comentário, Macron utilizou a hashtag #ActForTheAmazon ("aja pela Amazônia") em vez de #PrayforAmazon ("reze pela Amazônia"), mais popular nas redes sociais.

Resposta de Bolsonaro

No Twitter, Bolsonaro disse que a sugestão do presidente francês "evoca mentalidade colonialista descabida no século XXI". Bolsonaro disse lamentar que Macron busque "instrumentalizar" o assunto do Brasil e de outros países amazônicos para "ganhos políticos pessoais". "O tom sensacionalista com que se refere à Amazônia (apelando até para fotos falsas) não contribui em nada para a solução do problema", disse Bolsonaro.

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