"Vamos reconstruir a Notre-Dame", prometeu o presidente francês, Emmanuel Macron, após o incêndio que destruiu a emblemática catedral gótica, comovendo a França e o mundo inteiro, nesta segunda-feira (15). Macron ainda informou que será criado um fundo nacional e além-fronteiras para buscar a reconstrução do que foi destruído.
"O pior foi evitado, mesmo se a batalha ainda não foi completamente vencida", declarou o presidente, por pouco mais de 5 minutos, visivelmente abalado, antes de agradecer os bombeiros por terem salvo as duas torres e a fachada do monumento.
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"As próximas horas serão difíceis", acrescentou Macron, descrevendo o incêndio como uma "terrível tragédia", e acrescentando que a França convocará "seus maiores talentos" para a reconstrução da igreja.
Emmanuel Macron, que pretendia falar ao país para anunciar medidas envolvendo a crise dos "coletes amarelos", cancelou seu discurso para ir ao local do incêndio. “É a nossa história, a nossa literatura e nosso imaginário”, destacou Macron. “Notre-Dame é parte da nossa vida", disse o presidente francês.
O incêndio
O incêndio começou por volta das 18h50 (horário local), aproximadamente 13h50 em Brasília, e se estendeu por mais de quatro horas. A torre principal desabou.
Muitos turistas e franceses acompanharam o trabalho dos mais de 400 bombeiros no local. Os olhares eram de perplexidade e tristeza. A Catedral de Notre-Dame é um dos monumentos mais visitados por turistas em todo o mundo. Em 1991, foi declarada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) patrimônio da humanidade.