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Luto por Eduardo Campos tira propaganda eleitoral das ruas do Recife

Não havia material de campanha nenhum em avenidas como Agamenon Magalhães, João de Barros e Cais José Estelita

Do JC Online
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Publicado em 14/08/2014 às 17:00
Foto: Edmar Melo/JC Imagem
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Atualizada às 17h27

A morte do ex-governador Eduardo Campos (PSB) não abalou somente o coração dos pernambucanos, mas fez com que todas as peças de campanha eleitoral fossem retiradas das ruas do Recife. Na tarde desta quarta-feira (14), pelos principais pontos de campanha da cidade, como a Avenida Agamenon Magalhães, o Parque da Jaqueira ou Cais José Estelita, era possível notar a total ausência de bandeiras, cavaletes e pessoas fazendo panfletagem.

Os comitês ligados ao líder socialista, como o do candidato ao governo do Estado, Paulo Câmara (PSB), estavam com faixas pretas em suas fachadas, sinalizando o luto sentido pelo grupo político e seus militantes. Guardavam os prédios apenas os seguranças e algumas pessoas ligadas a serviços gerais. Muitas propagandas fixas, como cartazes, pinturas de muro, banners e outdoors ainda permaneciam com a imagem de Eduardo Campos e Marina Silva.

A Prefeitura do Recife decretou luto oficial de 8 dias, prestando solidariedade às famílias de Eduardo e demais envolvidos, entre eles o ex-secretário de Imprensa da cidade, Carlos Percol. O Governo do Estado decretou luto por 7 dias e o Palácio do Planalto, em Brasília, ficará com bandeira a meio mastro por três dias.

O clima nublado, com ameaça de chuva, reforçava o aspecto enlutado da cidade. Nos locais que dispunham de televisões públicas, ainda era possível ver gente atenta ao noticiário, para se informar sobre o funeral de Eduardo. Na frente da casa de Eduardo Campos, em Dois Irmãos, na Zona Norte do Recife, e no Palácio do Campo das Princesas, em Santo Antônio, Centro da cidade, ainda havia bastante movimento de curiosos, imprensa local e internacional.

Os responsáveis pela campanha socialista ainda não decidiram quem substituirá Eduardo Campos na cabeça da chapa majoritária nacional, embora o nome de Marina Silva, sua vice, seja o mais provável. Nos núcleos políticos do PSB, ainda permanece o clima de incerteza sobre os rumos da campanha. O partido até o dia 23 de agosto para anunciar o substituto de Eduardo.

Foto: Edmar Melo/JC Imagem
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