Haddad minimiza fortes declarações de Cid Gomes sobre o PT

''Uma coisa meio acalorada, não vou ficar comentando isso até porque eu tenho uma amizade com o Cid, ele fez elogios à minha pessoa'', disse Haddad
AFP
Publicado em 16/10/2018 às 15:57
''Uma coisa meio acalorada, não vou ficar comentando isso até porque eu tenho uma amizade com o Cid, ele fez elogios à minha pessoa'', disse Haddad Foto: Foto: NELSON ALMEIDA / AFP


O candidato Fernando Haddad tentou minimizar nesta terça-feira (15) as declarações do senador Cid Gomes, importante aliado da centro-esquerda, que previu sua derrota para o adversário de extrema direita Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais por causa da falta de de autocrítica do PT.

"O PT tem que fazer um mea culpa, tem que pedir desculpas, ter humildade e reconhecer que fez muitas besteiras", declarou, em Fortaleza, o irmão de Ciro Gomes, o candidato do PDT, que ficou em terceiro lugar no primeiro turno com 12,5% dos votos. 

"Porque fizeram muita besteira, porque aparelharam as repartições públicas, porque acharam que eram dono de um país, e o Brasil não aceita ter dono, é um país democrático", acrescentou.

Quando um petista presente reclamou das declarações, Cid respondeu: "Pois tu vai perder a eleição. Não admitir um mea culpa, não admitir os erros que cometeu, isso é para perder a eleição e é bem feito. É bem feito perder a eleição”.

Vaiado pelos petistas, que gritaram o nome do ex-presidente Lula, Cid disparou: “Lula o quê? O Lula está preso, babaca. O Lula tá preso. E vai fazer o que? Babaca, babaca. Isso é o PT. E o PT desse jeito merece perder”. 

O vídeo com o bate-boca viralizou na rede.

Haddad tentou minimizar as declarações de Cid Gomes. 

"Uma coisa meio acalorada, não vou ficar comentando isso até porque eu tenho uma amizade com o Cid, ele fez elogios à minha pessoa", declarou à imprensa em São Paulo.

"Apoio crítico"

O PDT declarou seu "apoio crítico" à candidatura de Haddad para "evitar a vitória das forças mais reacionárias e atrasadas do Brasil e a derrocada da democracia".

"Não faremos nenhuma reivindicação. Por  isso que a gente fala que é o  voto crítico. É  voto sem participação em  campanha", disse à imprensa o presidente do PDT, Carlos Lupi.

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