O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, afirmou que o futuro presidente da República tem obrigação de de "respeitar as regras do jogo". A declaração foi feita em palestra durante evento da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), no Rio de Janeiro.
Em meio às polêmicas do segundo turno da corrida eleitoral, em que disputam Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), ele garantiu que o Brasil não aceitará um regime autoritário e não democrático.
"Isso não significa renunciar à própria convicção, mas entender e respeitar a posição do outro, que é algo que precisamos no Brasil nessa hora de renovar os votos democráticos", defendeu Barroso. O ministro ainda esclareceu que acredita em um espaço que cabe todos os tipos de pensamento, "mas não há lugar para projetos desonestos e autoritários".
De forma mais enfática, envolvendo a polêmica da declaração do deputado federal reeleito Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do candidato Jair Bolsonaro (PSL), sobre o STF, Barroso disse que este já era um assunto concluído. "O decano falou, o presidente falou, e acho que isso já é o suficiente", pontuou.