Instituições financeiras brasileiras ligadas ao banco suíço Credit Suisse bloquearam por determinação da Justiça cerca de R$ 1,5 milhão de dois executivos de empreiteiras presos na Operação Lava Jato sob a suspeita de participação em crimes de corrupção, formação de cartel e fraudes em licitações da Petrobras.
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Com a medida informada ao Judiciário nesta sexta-feira (30), já passa de R$ 200 milhões o valor total bloqueado de investigados na Lava Jato.
Foram alvo do bloqueio mais recente Gerson de Mello Almada, vice-presidente da construtora Engevix, e João Ricardo Auler, presidente do conselho de administração da empreiteira Camargo Corrêa.
Em ofício ao juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba, a Credit Suisse Hedging-Griffo Corretora de Valores informou sobre o congelamento de aproximadamente R$ 1 milhão depositado em um conta de investimento de Almada.
A corretora e outra instituição financeira, a Credit Suisse (Brasil) Corretora de Títulos e Valores Imobiliários, comunicaram o magistrado sobre o bloqueio de ativos de Auler no montante de cerca de R$ 500 mil.