Justiça

PF: cunhada de Vaccari é considerada foragida

Marice é uma das pessoas investigadas na Operação Lava Jato, que apura denúncias de desvio de dinheiro da Petrobras

Da ABr
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Publicado em 16/04/2015 às 16:27
Foto: Wilson Dias / Agência Brasil
Marice é uma das pessoas investigadas na Operação Lava Jato, que apura denúncias de desvio de dinheiro da Petrobras - FOTO: Foto: Wilson Dias / Agência Brasil
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Procurada pela Polícia Federal (PF) em seus endereços oficiais desde quarta-feira (15), a cunhada do tesoureiro afastado do Partido dos Trabalhadores (PT), João Vaccari Neto, Marice Correia de Lima, é tida como foragida da Justiça. 

Segundo a PF, embora não haja previsão legal sobre os critérios para alguém procurado passar a ser oficialmente considerado foragido e nem sobre os efeitos desta condição, na prática, uma pessoa é tida como foragida 24 horas após a primeira tentativa de execução do mandado de prisão – preventiva ou temporária. Além disso, com a inclusão de seu nome no Sistema Nacional de Procurados e Impedidos, são redobrados os cuidados para impedir que, eventualmente, a pessoa deixe o país.

Marice é uma das pessoas investigadas na Operação Lava Jato, que apura denúncias de desvio de dinheiro da Petrobras. O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos decorrentes da operação, expediu mandato de prisão temporária contra ela, mas os policiais federais que participaram da 12ª etapa da Lava Jato não a localizaram.

Além de expedir o mandado de prisão temporária contra Marice, o juiz Sérgio Moro também autorizou a prisão de Vaccari. Acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, o tesoureiro afastado foi detido em sua casa, em São Paulo. Delatores afirmaram à Justiça que o ex-tesoureiro intermediou doações de propina em contratos com fornecedores da Petrobras e que o dinheiro foi usado para financiar campanhas políticas.

Horas após ser detido, Vaccari pediu afastamento do cargo de tesoureiro do PT – solicitação aceita pelo partido.

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