O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu nesta quarta-feira (29) manter a prisão do ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, investigado na Operação Lava Jato. Na decisão, o desembargador convocado, Newton Trisotto, entendeu que os indícios de participação do ex-diretor no esquema de corrupção na Petrobras justificam sua prisão preventiva.
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No pedido de habeas corpus, a defesa de Duque alegou que a prisão é ilegal e afrontou decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a soltura dele no ano passado.
Duque foi preso no dia 16 de março pela Polícia Federal por determinação do juiz federal Sérgio Moro. Ele está preso no Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Segundo o juiz, mesmo após a deflagração da Operação Lava Jato, em fevereiro de 2014, Duque continuou cometendo crime de lavagem de dinheiro, ocultando os valores oriundos de propinas em contas secretas no exterior, por meio de empresas offshore.
Para Sérgio Moro, 20 milhões de euros que foram bloqueados em bancos na Suíça e em Mônaco não são compatíveis com a renda de Duque. O ex-diretor também é acusado dos crimes de corrupção e fraude em licitação durante sua gestão na Petrobras. No dia 6 deste mês, o desembargador rejeitou outro pedido de liberdade para Renato Duque