O vice-presidente Michel Temer disse nesta quarta-feira (13) que está otimista com a aprovação, pelo plenário do Senado, do nome do advogado Luiz Edson Fachin para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Fachin foi indicado pela presidenta Dilma Rousseff e passou na terça (12) por mais de 12 horas de sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.
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A CCJ aprovou a indicação por 20 votos a 7. Seu nome agora precisa ser referendado pelo plenário. A votação está marcada para terça-feira (19).
Segundo Temer, durante a sabatina na comissão, Fachin conseguiu mostrar “qualificações jurídicas e pessoais” que o habilitam para o cargo.
“Ele mostrou cultura geral muito grande, delicadeza extraordinária no trato com as pessoas e com as questões, uma humildade acentuadíssima. Isso é fundamental para quem vai para um órgão que tem como principal função exatamente a imparcialidade, ou seja, não ser parte no conflito. Ele demonstrou que, como ministro do Supremo, não será parte nos conflitos, mas decidirá de acordo com a Constituição”, avaliou.
Na CCJ, Fachin teve de responder perguntas diversas sobre suas convicções a respeito de questões como aborto, casamento gay, legalização da maconha e redução da maioridade penal, além de suas relações com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e com o PT.