A Receita Federal informou ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que irá apurar indícios de irregularidades tributárias cometidas por empresas que prestaram serviços no ano passado para a campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff.
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As três empresas são citadas em pedido apresentado em agosto pelo ministro à Procuradoria-Geral da República para investigar eventuais crimes que possam motivar uma ação penal pública contra a campanha eleitoral da presidente.
Para o ministro, há "vários indicativos" de que o PT e a candidatura presidencial da petista foram financiados por propina desviada da Petrobras.
Até o momento, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, arquivou apenas o pedido de investigação referente à empresa VTPB Serviços Gráficos.
Segundo ele, os fatos colocados por Mendes "não apresentam consistência suficiente para autorizar, com justa causa, a adoção das sempre gravosas providências investigativas criminais".
No ano passado, a Folha de S.Paulo revelou que a Focal Comunicação, segunda maior fornecedora da campanha presidencial, tem como sócio administrador um motorista que recebia salário de R$ 2.000.
A empresa recebeu R$ 24 milhões da campanha presidencial, só ficando atrás da empresa do marqueteiro João Santana, destinatária de R$ 70 milhões.
Em entrevista, o advogado Marcio Decreci, que defende o empresário Carlos Cortegoso, dono da Focal Comunicação, disse que o PT indicou "operadores" ao seu cliente para que ele recebesse dívidas contraídas com a sigla por serviços feitos de 2005 a 2010.