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Alckmin reage à indicação de Lula dizendo que Brasil precisa virar a página

O breve comentário foi feito na saída do Ministério da Fazenda, onde Alckmin e outros governadores discutiram com o ministro Nelson Barbosa o alongamento das dívidas dos Estados

Do Estadão Conteúdo
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Publicado em 15/03/2016 às 20:30
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O breve comentário foi feito na saída do Ministério da Fazenda, onde Alckmin e outros governadores discutiram com o ministro Nelson Barbosa o alongamento das dívidas dos Estados - FOTO: Foto: Marcelo Ribeiro Alckmin 45
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Na iminência de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva assuma o cargo de ministro no governo Dilma Rousseff o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse nesta terça-feira (15) que o Brasil não pode "voltar à página anterior".

O breve comentário foi feito na saída do Ministério da Fazenda, onde Alckmin e outros governadores discutiram com o ministro Nelson Barbosa o alongamento das dívidas dos Estados. 

"Cabe à presidente escolher seus ministros, aqueles que compõem a sua equipe. Eu apenas entendo que o Brasil precisa virar a página, e não voltar à pagina anterior", afirmou.

Lula está reunido com a presidente Dilma e deve ser nomeado para o cargo de ministro-chefe da Secretaria de Governo, no lugar de Ricardo Berzoini. O ex-presidente é investigado pelo ministério Público e pela Polícia Federal. 

Caso a indicação seja oficializada, ele passa a ter foro privilegiado e decisões como o pedido de sua prisão, hoje em mãos do juiz Sérgio Moro, passariam à alçada do Supremo Tribunal Federal (STF).

 

Impeachment

Após o encontro com Barbosa, Alckmin pediu agilidade nas decisões que podem derrubar a presidente Dilma Rousseff do cargo Num cenário de dificuldades políticas que travam o Congresso, o governador defendeu a aprovação rápida do projeto que trata do alongamento das dívidas dos Estados. 

"É preciso acelerar as decisões, seja de impeachment, seja do TSE. O Brasil precisa funcionar, precisamos garantir o emprego, precisamos investir, as instituições precisam trabalhar, não pode ficar tudo parado em razão disso", afirmou.

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