Os protestos contra e a favor do governo devem ter continuidade nesta sexta-feira (18) em Brasília. O ato marcado pela Frente Brasil Popular, em defesa do mandato da presidente Dilma Rousseff, marcado para ter início às 17h desta sexta, com concentração em frente ao Museu Nacional da República, um dos primeiros prédios da Esplanada dos Ministérios e distante quase 2 quilômetros do Congresso Nacional, tem, até o momento, movimento pequeno no local, mas ambulantes já se encontram no ponto marcado.
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No evento criado no Facebook pelo grupo para convocar os manifestantes, 4.325 pessoas confirmaram presença; outras 2.131 informaram ter interesse no evento e podem comparecer. Desde cedo, a Esplanada dos Ministérios foi preparada pelas autoridades policiais de Brasília para receber os manifestantes e o Departamento de Trânsito impediu que servidores públicos e outros motoristas estacionassem na faixa da via próxima ao canteiro central da Esplanada. Normalmente esse local é usado como estacionamento por quem trabalha na região.
Carros da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros também estão posicionados na região central da Esplanada, na via que vai da Rodoviária até o Congresso Nacional. A expectativa é de que grupos de oposição também compareçam, no mesmo lugar, assim como ocorreu nessa quinta (17), durante a cerimônia de posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro da Casa Civil. Durante toda a quinta-feira, o centro de Brasília, onde se concentram a maioria dos prédios públicos da capital, foi palco de protestos e de confrontos entre manifestantes de ambos os lados.
As primeiras mobilizações começaram na manhã dessa quinta (17), com partidários de Lula e da presidente Dilma na Praça dos Três Poderes (a praça fica entre o Palácio do Planalto, o Supremo Tribunal Federal e os fundos do Congresso Nacional), mas, no decorrer do dia, o grupo de oposição se tornou maior e dominou os protestos. Os últimos manifestantes deixaram a Esplanada por volta das 22h30 dessa quinta. Os opositores ao governo prometeram voltar nesta sexta, 18, e fazer um ato paralelo ao governista, mas até o momento não há sinais de conflitos ou a formação de grandes grupos.