Em audiência nesta terça-feira (5) com o juiz federal Sérgio Moro, a cúpula do Conselho de Ética acertou para este mês a realização de audiências para ouvir as testemunhas que estão presas e foram arroladas no processo por quebra de decoro parlamentar contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Moro autorizou os depoimentos, mas determinou que as oitivas ocorram em sessões fechadas e em Curitiba, sede das investigações da Operação Lava Jato.
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Na semana passada, o relator do processo disciplinar, deputado Marcos Rogério (DEM-RO), apresentou seu plano de trabalho para a fase de instrução do processo e pediu para que fossem ouvidos, como testemunhas de acusação, o doleiro Alberto Youssef e os lobistas Júlio Camargo e Fernando Soares, o Fernando Baiano. Rogério também decidiu convidar o ex-dirigente da BR Distribuidora João Augusto Henrique, Leonardo Meirelles, ligado a Youssef, o ex-gerente da Área Internacional da Petrobras Eduardo Vaz Musa, além do próprio representado. No colegiado, a decisão não tem força de convocação, portanto as testemunhas são livres para recusar o convite.
Além do relator, participaram da audiência nesta manhã com Moro o presidente do colegiado, José Carlos Araújo (PR-BA), e o vice-presidente do Conselho, Sandro Alex (PPS-PR).