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Fernando Bezerra Coelho agia como intermediário de campanha de Eduardo Campos, diz PF

Senador é apontado como responsável por intermediar transações financeiras das campanhas de Eduardo

JC Online
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Publicado em 21/06/2016 às 12:40
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Imagem do tempo em que FBC era o "senador de Eduardo" - FOTO: Foto: Divulgação
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O senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) foi apontado pela Polícia Federal como responsável por intermediar transações financeiras das campanhas do ex-governador Eduardo Campos em 2010 e 2014.

"Indicativo que temos, apesar de não ser o foco da nossa investigação é que Fernando Bezerra Coelho tenha sido a pessoa encarregada de colher os valores do percentual devido para as campanhas do ex-governador Eduardo Campos, em 2010 e 2014", afirmou a delegada Andréa Pinho, que conduziu as investigações da Polícia Federal. O inquérito está no Supremo Tribunal Federal (STF) porque o senador tem foro privilegiado.

As investigações em torno das transações financeiras ligadas à compra do avião que transportava Eduardo Campos começaram em março. Mais políticos podem estar envolvidos, mas a delegada disse que não pode antecipar porque a investigação ainda está acontecendo.

Em nota, o senador Fernando Bezerra Coelho afirma que repudia a vinculação do nome dele à Operação Turbulência e diz que não foi coordenador das campanhas de Eduardo Campos, nem em 2010 nem em 2014.

Leia a íntegra da nota:

"Fernando Bezerra Coelho repudia a incorreta vinculação do nome dele à "Operação Turbulência", uma vez que o senador não é sequer mencionado nos autos desta investigação. Além disso, Fernando Bezerra afirma que não foi coordenador das campanhas de Eduardo Campos, à Presidência da República, nem em 2010 nem em 2014; não tendo, portanto, exercido qualquer função financeira nas campanhas de Campos.

Quanto à investigação que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) – ainda não concluída –, Fernando Bezerra Coelho ratifica que sempre esteve à disposição para colaborar com os ritos processuais e fornecer todas as informações que lhe foram e, porventura, venham a ser demandadas. O senador reitera, ainda, que mantém a confiança no trabalho das autoridades que conduzem o processo investigatório no STF, acreditando no pleno esclarecimento dos fatos."

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