Brasília

Ministro da Casa Civil diz que há muito jogo até eleição da Câmara

Segundo Padilha, o importante é manter a maioria no Congresso para não correr o risco de as medidas de interesse do governo serem rejeitadas

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Publicado em 12/07/2016 às 19:12
Foto: Geraldo Magela/ Agência Senado
Segundo Padilha, o importante é manter a maioria no Congresso para não correr o risco de as medidas de interesse do governo serem rejeitadas - FOTO: Foto: Geraldo Magela/ Agência Senado
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O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que ainda há “muito jogo” até a eleição para a presidência da Câmara dos Deputados, marcada para amanhã (13) à tarde. Padilha voltou a dizer que o governo não vai interferir nas decisões sobre os candidatos à sucessão do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), mas admitiu que o Planalto trabalha para que haja apenas um nome da base aliada.

Segundo Padilha, que disse não estar participando das negociações, não há “constrangimento” da parte do presidente interino, Michel Temer, para que o deputado Marcelo Castro (PMDB-PI) seja o escolhido do partido para a disputa.

“Não vejo ainda candidato nenhum como candidato, porque eu não vi ainda a eleição. Vamos ver se vai ter candidaturas é no momento na eleição. Tem muito jogo, muito tempo pela frente” disse.

Sobre Marcelo Castro, ex-ministro da presidenta Dilma, ter votado contra o processo de impeachment, Padilha disse que o PMDB tem sido “compreensivo com algumas dissidências” e que isso não causa desconfortos. Mais cedo, o próprio Temer havia dito que a eventual escolha do ex-ministro como candidato da legenda é prova de que não há intervenção do Planalto.

Segundo Padilha, o importante é manter a maioria no Congresso para não correr o risco de as medidas de interesse do governo serem rejeitadas. “Não interferimos na decisão de quem seja [o candidato]. Mas nós queremos sim que tenha um candidato da base. Eu não [tenho feito conversas], mas o ministro Geddel [Vieira Lima, da Secretaria de Governo], tem conversado muito, há mais de uma semana, tentando fazer com que a gente chegue a uma candidatura única. Esse é um problema que tem que ser decidido pelo conjunto dos líderes lá”, disse.

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