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Lewandowski autoriza votação separada para inabilitação de Dilma

Senadores, após definirem a condenação ou não de Dilma no impeachment, votam em separado a possibilidade dela não perder o direito à função pública

JC Online
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Publicado em 31/08/2016 às 12:48
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
Senadores, após definirem a condenação ou não de Dilma no impeachment, votam em separado a possibilidade dela não perder o direito à função pública - FOTO: Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, decidiu, após abertura da sessão do impeachment desta quarta-feira (31), votar em separado o destaque pedido pela defesa de Dilma Rousseff. Além dos supostos crimes fiscais que podem afastar a petista em definitivo da presidência será votado também, pelos parlamentares, a possibilidade de Dilma não ficar inabilitada da função pública por 8 anos.

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Segundo Lewandowski, primeiro irá à votação o crime fiscal, que definirá a condenação ou naõ de Rousseff. Logo após, será votado a possibilidade de Dilma continuar a exercer alguma função pública mesmo condenada. Para as duas votações é preciso a maioria de dois terços da Casa.

 

Os Senadores da base governista chegaram a contestar o destaque da votação em separado. Segundo Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), "não é possível ultrajar a Constituição por um destaque". Ainda assim, o presidente do STF decidiu pela votação em separada em consideração ao regimento.

Os parlamentares deverão responder à seguinte pergunta: "A acusada cometeu crimes de responsabilidade e deve ser condenada à perda do cargo e inabilitada à função pública por 8 anos?"

 

 

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