Em entrevista à Rádio Jornal, na manhã desta sexta-feira (28), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, destacou que a decisão do Supremo que julgou inconstitucional a lei cearense que regulamentava a vaquejada como esporte, está sendo discutida no Governo Federal.
Leia Também
- Com cavalos, movimento a favor das vaquejadas protesta no Recife
- Em plenário, deputados do Nordeste defendem continuidade de vaquejada
- Após decisão do STF, Justiça da Bahia suspende vaquejada
- A polêmica das vaquejadas: uma ‘pega de boi’ federal
- Vaquejadas: economia versus defensores dos animais
- Manifestantes trazem cavalos à Esplanada em apoio à vaquejada
- Brasília: milhares de vaqueiros protestam em favor da vaquejada
- Senado analisa quatro propostas de regulamentação da vaquejada
"Ouvi falar que o próprio ministro da Agricultura, Blairo Maggi, designou um grupo de estudo para entender a decisão do Supremo e saber se é possível tratar isso numa lei federal para que se tomasse mais cuidado com o tratamento dos animais", afirmou.
Ouça a entrevista completa à Rádio Jornal:
Com o entendimento do STF, vaquejada passou a ser considerada ilegal
Com o entendimento do STF, a prática passou a ser considerada ilegal, relacionada a maus-tratos de animais. Na terça-feira (25), uma manifestação contra a proibição das vaquejadas reuniu, na Esplanada dos Ministérios, vaqueiros e cavalos vindos de diversos estados. Com faixas e um carro de som posicionado próximo ao Congresso Nacional, vaqueiros e empresários do setor negaram que a prática signifique maus tratos aos animais e afirmaram que, além de elemento cultural, a atividade é fonte de geração de emprego e renda.
Quatro projetos tramitam no Senado com o intuito de regulamentar a vaquejada. Eles foram protocolados em 2016, após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que tornou a prática inconstitucional,