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Maia manifesta apoio a ajuste fiscal após encontro com Meirelles

No encontro, foi combinado o cronograma de votações da reforma da Previdência e outros projetos

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Publicado em 22/12/2016 às 17:29
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
No encontro, foi combinado o cronograma de votações da reforma da Previdência e outros projetos - FOTO: Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
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Dois dias depois de a Câmara dos Deputados impor uma derrota à equipe econômica do governo ao modificar o projeto de lei da renegociação da dívida dos estados com a União, o presidente da Casa, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), manifestou nesta quinta-feira (22) apoio às medidas do ajuste fiscal em almoço oferecido ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

No encontro, foi combinado o cronograma de votações da reforma da Previdência e outros projetos do ajuste fiscal. Para Maia, a Câmara deve finalizar a votação da proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência até o final de março.

Após o encontro com Meirelles, o presidente da Câmara, que chegou a se referir à equipe econômica como “pessoas que têm um coração que não bate com emoção”, defendeu as medidas adotadas pela Fazenda. “Quero deixar claro, em relação à votação desta semana, que a nossa posição e da base aliada é de compromisso com o ajuste fiscal, com as votações que teremos no próximo ano, principalmente na reforma da Previdência”, disse o Rodrigo Maia.

"É muito importante e que isso ficasse claro e que não paire nenhuma dúvida do nosso apoio à equipe econômica. Temos que ter tranquilidade para ajudar os governadores mas, de forma nenhuma, abrir mão de uma questão que é fundamental, do meu ponto de vista, que é a garantia do equilíbrio e do ajuste fiscal”, acrescentou.

Renegociação das dívidas

Na última terça-feira (20), os deputados aprovaram o projeto de lei que tratava da renegociação das dívidas dos estados com a União retirando do texto pontos considerados essenciais para a equipe econômica. As chamadas contrapartidas, que haviam sido incorporados ao projetos na votação no Senado, obrigavam os estados a, entre outros pontos, não conceder reajuste a servidores, aumentar a contribuição previdenciária do funcionalismo e extinguir órgão públicos.


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