Entrevista

Mendonça se defende de acusações de que privilegia Pernambuco

Ministro comentou matéria divulgada, na qual consta que de cada cinco compromissos de Mendonça, pelo menos um é em Pernambuco, seu reduto eleitoral

Aline Araújo
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Aline Araújo
Publicado em 27/01/2017 às 9:23
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Ministro comentou matéria divulgada, na qual consta que de cada cinco compromissos de Mendonça, pelo menos um é em Pernambuco, seu reduto eleitoral - FOTO: Foto: Portal Brasil
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O ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), avaliou se defendeu de acusações de que privilegia Pernambuco em seu ministério. Em entrevista ao Passando a limpo, da Rádio Jornal, na manhã desta sexta-feira (27), o ministro comentou a matéria divulgada pela Folha de S. Paulo, na qual consta que de cada cinco compromissos de Mendonça, pelo menos um é em Pernambuco, seu reduto eleitoral. 

“Eu trabalho para o Brasil, mas resido em Pernambuco, minha família mora aqui e a analise feita pela Folha de São Paulo pra mim é fraca e tendenciosa. Se você verificar os outros ministros, vai ver que eles vão mais para suas cidades. Se você verificar, minha agenda é nacional e quero cumprir agenda em todos os municípios do Brasil. E enquanto puder ajudar o meu estado vou continuar ajudando”, disse, negando que esteja favorecendo o Estado.

De acordo com Mendonça Filho, as ações a frente do MEC são nacionais e apartidárias. Como exemplo, o ministro citou a inauguração de uma unidade do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Serra Talhada, onde o prefeito é o petista Luciano Duque. “Ninguém é descriminado por diferenças político-partidário. É uma ação concreta em favor da educação brasileira”, explicou.

A inauguração acontece na próxima segunda-feira (30) e ontará com a presença do presidente Michel Temer (PMDB). No mesmo dia, o ministro e o presidente ainda farão uma visita ao município de Floresta.

Aviões da FAB

Em levantamento da Folha de S.Paulo, Mendonça teria utilizado o avião da Força Aérea Brasileira (FAB) por 17 vezes, vindo ou saindo do Recife. Um decreto de 2015 veta que ministros usem aviões da FAB para ir às suas casas sem justificativa.
O ministro justifica que nenhuma das viagens foram feitas sem justificativa e atenderam a agendas do MEC. “Lógico que (as viagens) tiveram justificativa. Eu me colocava entre os ministros que menos usou e sempre que usei houve a necessidade de ter agenda. Nenhuma vez foi fora disso. Sou muito cauteloso e rígido nesse tipo de uso”, pontuou. 

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