O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), avaliou nesta segunda-feira (2) que a segunda denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer não deverá prosperar na Câmara, tal como ocorreu com a primeira. Ele contou que, mais cedo, em encontro no Planalto, disse ao presidente que manterá a mesma postura de antes. "Não vou interferir. Isso é assunto dos deputados." A Câmara não autorizou o prosseguimento da primeira denúncia contra o presidente.
Alckmin defendeu a mudança do modelo institucional das denúncias contra o presidente, pois o atual "é coisa do tempo do império." Para o governador, não deveria ser necessária a autorização da Câmara para investigar, da mesma forma que não há a autorização do Legislativo para investigar governadores e prefeitos. Por outro lado, não deveria haver o afastamento pela denúncia - pois ela ocorre sem condenação, avaliou o tucano.