Morreu na manhã deste sábado, 7, em Salvador (BA) a ex-primeira-dama da Bahia, Arlette Maron de Magalhães, de 86 anos, viúva do ex-senador Antonio Carlos Magalhães. Internada na quarta-feira no Hospital Cardio Pulmonar, na capital baiana, ela sofreu um acidente vascular cerebral. O sepultamento está previsto para o final da tarde no Cemitério Campo Santo.
Em sua conta no Twitter, o prefeito ACM Neto (DEM), neto de Arlette, lamentou a morte da avó. "É um momento de dor para toda a família e para aqueles que conviviam com dona Arlette. Perdi uma avó dedicada, uma amiga e grande conselheira", escreveu.
O governador Rui Costa (PT) recorreu também à rede social para prestar solidariedade. "Meus sentimentos aos familiares e amigos da ex-primeira-dama do Estado. Que Deus conforte todos neste momento de dor."
Mulher de uma das figuras políticas mais polêmicas da história brasileira recente, Arlette optou pela discrição. De uma família de migrantes libaneses que fizeram fortuna na economia cacaueira do sul da Bahia no início do século XX, ela se casou em 1952 com Antonio Carlos Magalhães, um jovem médico de Salvador, filho de políticos. Ela chegou a ocupar postos em entidades sociais durante os governos do marido na Bahia (1971-1975, 1979-1983 e 1991-1994). No período em que ACM foi ministro das Comunicações (1986-1990) e comandou o Senado (1997-2001), Arlette permanecia a maior parte do tempo em Salvador, longe das movimentações políticas de Brasília.
O casal teve quatro filhos - o empresário Antonio Carlos Magalhães Junior, o ex-deputado Luis Eduardo Magalhães, morto em 1998, Tereza Helena Magalhães Mata Pires e Ana Lúcia Maron de Magalhães, que morreu em 1986.