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Moro tem obsessão, ódio e rancor a Lula, diz Gleisi Hoffmann

Para Gleisi, a decisão de Moro é uma tentativa de impedir uma medida que pudesse suspender a pena de Lula

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Publicado em 05/04/2018 às 1:48
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Para Gleisi, a decisão de Moro é uma tentativa de impedir uma medida que pudesse suspender a pena de Lula - FOTO: NELSON ALMEIDA / AFP
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A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou na noite desta quinta-feira (5), que não há outro motivo para justificar a decisão do juiz Sérgio Moro de emitir um mandado de prisão contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que "não seja a sua obsessão, ódio e rancor" ao ex-presidente.

"Chega a ser doentio por parte do juiz Moro não observar prazos recursais que ainda temos diante do TRF-4, sequer esperar a publicação da decisão do STF. Isso é um atentado à democracia, aos direitos do presidente Lula", afirmou a senadora. "Moro não conseguiu mostrar provas nem o crime que Lula cometeu", acrescentou.

Para Gleisi, a decisão de Moro é uma tentativa de impedir uma medida que pudesse suspender a pena de Lula. "É lamentável que um juiz tenha esse tipo de postura, depondo contra a democracia e a justiça brasileira. Volto a repetir: só há uma justificativa, que é a obsessão do juiz Moro em perseguir o presidente Lula", disse.

As declarações da presidente do PT foram dadas a jornalistas no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, onde ocorrerá ato de apoio ao ex-presidente.

Moro determina prisão do ex-presidente Lula

O juiz Sérgio Moro autorizou na tarde desta quinta-feira (5) a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mais cedo, o Tribunal Regional Federal da 4ª região despachou o ofício com a autorização. Moro ainda determinou que Lula tem até às 17h desta sexta (6) para se entregar na sede da Polícia Federal.

Em despacho, Moro proíbe utilização de algemas em prisão de Lula O petista é condenado a partir das investigações da operação Lava Jato pelo caso do triplex do Guarujá. A pena definida pelo TRF4 é de 12 anos e 1 mês de prisão em regime fechado. Os advogados do ex-presidente tentaram evitar que ele fosse preso recorrendo a um habeas corpus preventivo no Supremo Tribunal Federal, STF. A defesa pediu que a pena fosse cumprida após julgado todos os recursos da sentença.

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