O ex-ministro Geddel Vieira Lima disse desconhecer o empresário que se apresenta como verdadeiro dono dos R$ 51 milhões encontrados pela Polícia Federal (PF) em um apartamento situado na Graça, afirmou o advogado do político, o criminalista Gamil Föppel. Em resposta ao CORREIO, Gamil garantiu que Geddel “não conhece e jamais manteve contato” com Carmerino Conceição de Souza, proprietário do Grupo Polocal, que atua nos segmentos de veículos usados, tecidos e intermediação de mão de obra em Camaçari, Salvador, Brasília e Goiânia. As investidas do empresário que reclama a posse do dinheiro do “bunker” atribuído ao ex-ministro foram reveladas ontem pela Satélite.
“Em todas as oportunidades que o referido senhor buscou contato, a defesa técnica do senhor Geddel Vieira Lima orientou-o a procurar a autoridade policial, a fim de que, perante a polícia, prestasse os esclarecimentos que entendesse necessários acerca de sua alegada propriedade”, destacou o criminalista.
Uma conta que ultrapassa R$ 2 bilhões, referente aos benefícios fiscais liberados para o metrô, explica a pressa do governador Rui Costa (PT) em aprovar a lei que altera os limites entre Salvador e Lauro de Freitas. O pepino bilionário tem origem no modelo do projeto. Inicialmente previsto como sistema de transporte intermunicipal, o metrô recebeu isenções de ISS concedidas para as obras da Linha 2 pela prefeitura, que também deixou de arrecadar o tributo sobre a operação. Como o contrato original incluía uma estação em Lauro de Freitas, a lei impede a cobrança de ISS quando o transporte é integrado a mais de um município. Mas a ideia do terminal na cidade vizinha acabou sepultada e o metrô ficou exclusivamente em Salvador. Sobrou a fatura do impasse.
Caso o governo do estado não consiga incorporar, o quanto antes, a Estação do Aeroporto aos limites de Lauro de Freitas, a prefeitura de Salvador pode cobrar a qualquer momento os impostos sobre a operação do metrô, a cargo da CCR. A legislação permite ainda ao município reivindicar os valores do ISS liberado para a obra, já que os benefícios foram cedidos com base em um sistema intermunicipal.
Denunciado pelo Ministério Público Federal na Bahia por crimes ambientais, o engenheiro agrônomo Magno Passos Fonseca foi nomeado para o cargo de assessor técnico na Secretaria Estadual de Meio Ambiente. Em 2014, Fonseca virou réu em uma ação penal por ter supostamente autorizado desmatamento ilegal em área de proteção ambiental no Oeste do estado. Contudo, o Superior Tribunal de Justiça excluiu seu nome do processo por falta de provas.
O PSDB da Bahia caminha para fechar apoio ao ex-prefeito de Feira de Santana José Ronaldo, candidato do DEM ao governo do estado. O primeiro passo é esperado para a próxima semana, quando o partido deve defender em público a chapa única da oposição.
Questão de timming No mesmo dia da abertura da Campus Party, vitrine mundicla para jovens inovadores na área de tecnologia, o governador Rui Costa baixou um decreto que revoga a execução do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) na Bahia. Embora a Secretaria de Educação do estado garanta a continuidade do programa, a data escolhida para publicar a medida causou certo desconforto no meio.
A reportagem completa você confere no site do jornal Correio.