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Lava Jato diz que desativou contas do Telegram 'após invasão criminosa'

A manifestação da força-tarefa foi divulgada após o ministro Sergio Moro comparecer à CCJ do Senado para falar sobre as supostas mensagens trocadas no aplicativo

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Publicado em 19/06/2019 às 20:32
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WhatsApp e Telegram possuem diferenças - FOTO: Foto: Pixabay
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A força-tarefa da Operação Lava Jato do Paraná informou nesta quarta-feira (19) que os procuradores da República desativaram suas contas do aplicativo Telegram em abril. Em nota, a Lava Jato relatou que, desde então, "vários de seus integrantes vêm constatando ataques a seus aplicativos".

A manifestação foi divulgada após o ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) comparecer à Comissão de Constituição e Justiça do Senado para falar sobre supostas mensagens do Telegram - nas quais o ministro e procuradores da Lava Jato teriam ajustado passos da operação. As conversas foram divulgadas pelo site The Intercept Brasil e são relativas à época em que o atual ministro era juiz federal em Curitiba, o juiz da Lava Jato.

Ainda, conforme divulgado em 14 de maio, a PGR determinou a instauração de um procedimento administrativo para acompanhar a apuração de tentativas de ataques cibernéticos a membros do Ministério Público Federal.

Na nota, a força-tarefa narrou que "desde abril vários de seus integrantes vêm constatando ataques criminosos às suas contas no aplicativo Telegram, inclusive com sequestro de identidade virtual".

"Tendo em vista a continuidade, nos dias subsequentes, das invasões criminosas e o risco à segurança pessoal e de comprometimento de investigações em curso, os procuradores descontinuaram o uso e desativaram as contas do aplicativo Telegram nos celulares, com a exclusão do histórico de mensagens tanto no celular como na nuvem", registrou a Lava Jato.

"Houve reativação de contas para evitar sequestros de identidade virtual, o que não resgata o histórico de conversas excluídas. Também imediatamente após as constatações, e antes que houvesse notícia pública sobre a investida hacker, a força-tarefa comunicou os ataques à PGR e à Polícia Federal em Curitiba, que, uma vez que não prejudicaria as linhas investigatórias em curso, orientou a troca dos aparelhos e dos números de contato funcionais dos procuradores."

Leia a íntegra da nota

Diante de questionamentos apresentados em sessão da CCJ do Senado Federal e de matérias veiculadas na imprensa nesta quarta-feira, 19 de junho, a força-tarefa do Ministério Público Federal no Paraná (MPF/PR) informa que desde abril vários de seus integrantes vêm constatando ataques criminosos às suas contas no aplicativo "Telegram", inclusive com sequestro de identidade virtual.

Tendo em vista a continuidade, nos dias subsequentes, das invasões criminosas e o risco à segurança pessoal e de comprometimento de investigações em curso, os procuradores descontinuaram o uso e desativaram as contas do aplicativo "Telegram" nos celulares, com a exclusão do histórico de mensagens tanto no celular como na nuvem.

Houve reativação de contas para evitar sequestros de identidade virtual, o que não resgata o histórico de conversas excluídas. Também imediatamente após as constatações, e antes que houvesse notícia pública sobre a investida hacker, a força-tarefa comunicou os ataques à PGR e à Polícia Federal em Curitiba, que, uma vez que não prejudicaria as linhas investigatórias em curso, orientou a troca dos aparelhos e dos números de contato funcionais dos procuradores.

Ainda, conforme divulgado em 14 de maio, a PGR determinou a instauração de um procedimento administrativo para acompanhar a apuração de tentativas de ataques cibernéticos a membros do Ministério Público Federal.

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