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PF prende ex-assessores do ministro do Turismo no caso dos laranjas do PSL

As prisões aconteceram em Brasília e Minas Gerais e têm ligação com a investigação sobre candidaturas laranjas do PSL em 2018

JC Online
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Publicado em 27/06/2019 às 8:54
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As prisões aconteceram em Brasília e Minas Gerais e têm ligação com a investigação sobre candidaturas laranjas do PSL em 2018 - FOTO: Foto: ABr
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Atualizada às 09h45

A Polícia Federal prendeu, na manhã desta quinta-feira (27), dois ex-assessores e um assessor especial do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio. As prisões aconteceram em Brasília e Minas Gerais e têm ligação com a investigação sobre candidaturas laranjas do PSL em 2018. As informações são da Folha de S.Paulo.

Por meio de uma nota, a assessoria do PSL informou que todas as contas do partido foram aprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e que está tudo dentro da legalidade. 

Confira a nota completa:

"Todos os partidos políticos do Brasil tiveram candidatas cujo resultado nas urnas foi aquém da expectativa. Só podemos classificar essa como uma investigação seletiva, com o objetivo de atingir o partido ao qual o Presidente da República é filiado, embora ele não tenha nada a ver com isso. Todas as contas de campanha do PSL foram aprovadas pelo TSE e tudo foi feito dentro da legalidade".

Relembre o caso

O ex-deputado federal e ministro do Turismo do governo Jair Bolsonaro, Marcelo Álvaro Antônio (PSL-MG), teria participado de um esquema de candidaturas laranjas em Minas Gerais para desviar recursos eleitorais e beneficiar empresas ligadas a seu gabinete na Câmara, informa o jornal Folha de S.Paulo. Ele nega as acusações.

De acordo com a reportagem, quatro candidatas do PSL receberam R$ 279 mil do comando nacional do partido de Bolsonaro para suas campanhas. Elas ficaram entre as 20 candidaturas do partido que mais receberam recursos no País. Contudo, a baixa votação recebida por elas - menos de mil votos cada uma - indica a possibilidade de que tenham sido de fachada.

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