O líder do PP na Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse acreditar que a votação da reforma da Previdência no plenário tenha início nesta semana, mas afirmou que é difícil prever fim, já que isso depende da dinâmica dos trabalhos e das obstruções que devem ser apresentadas pela oposição. "Se tudo correr bem, podemos começar a votar na quarta, mas não tem garantia que se termine, ninguém pode prever", disse.
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"Se destaques que aconteceram na comissão acontecerem no plenário, vamos ter dificuldades", disse ele ao chegar à residência de Rodrigo Maia (DEM-RJ), onde diversos líderes estão reunidos. "Hoje (segunda) e amanhã (terça), tem muita negociação para se ter uma segurança de texto. O ideal seria não ter destaques, mas não temos essa garantia".
"Determinadas categorias estão tendo respaldo. O pior nessa situação é se cada partido achar que uma exceção poderá ser dada à categoria que o partido queira representar. Se isso acontecer, complica; porque como dizíamos que maioria na comissão era artificial no plenário é real. Se abrir exceção pra um, vai se abrir pra todos, aí vão embora R$ 300 ou R$ 400 bi de reforma", disse.
Lira comentou também sobre o monitoramento de votos da Previdência. "Eu não estou vendo por enquanto nessa Previdência um monitoramento de votos como se tinha no governo passado. No governo passado, sabíamos exatamente quem e como votava", afirmou.