Previdência

Paulo Câmara descarta punição aos dissidentes pró-reforma do PSB

Dos 32 parlamentares do PSB, 11 deram apoio a matéria

Da editoria de Política
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Publicado em 11/07/2019 às 11:28
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Dos 32 parlamentares do PSB, 11 deram apoio a matéria - FOTO: Foto: Leo Motta/JC Imagem
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O governador de Pernambuco e vice-presidente nacional do PSB, Paulo Câmara, afirmou nesta quinta-feira (11) que não deve haver punição aos parlamentares que votaram a favor ao texto base da reforma da Previdência, aprovada nessa quarta-feira (10) na Câmara dos Deputados. O PSB havia fechado questão contra a reforma na última segunda-feira (08).

"Não pode haver nenhum tipo de ação contra deputados que descumpriram a decisão do partido sem ter também a convocação do diretório nacional, da discussão, do prazo", disse o socialista. 

Ainda segundo Paulo, será preciso ouvir o outro lado e conversar com os dissidentes que foram pró-reforma. "A questão de ouvir o outro lado. Tem um ritmo aí a ser observado que o partido com certeza vai fazer. Agora é conversar, porque a gente sabe da importância do nosso partido e vamos continuar a trabalhar incansavelmente para melhorar o Brasil", concluiu.

Dos 32 deputados federais do PSB, 11 foram contra o fechamento de questão do partido e apoiaram a matéria. 

Segundo o código de ética da sigla socialista, descumprir “as resoluções emanadas dos órgãos” pode resultar em advertência, censura pública, suspensão e expulsão. Entretanto, a palavra final é dada após um processo conduzido pelo conselho de ética.

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Passou com folga

O texto-base da reforma da Previdência foi aprovado pelo Plenário da Câmara por 379 votos favoráveis e 131 contrários. O placar superou os cálculos que haviam sido divulgados pelo governo e pelos líderes partidários com ampla margem. Para aprovar o texto, eram necessários, no mínimo, 308 votos.

COMO VOTARAM OS PERNAMBUCANOS

VOTO DE BANCADA

 

A votação foi realizada em primeiro turno. O segundo turno de votação será realizado após a votação dos destaques e pode ocorrer entre amanhã e sexta-feira. A votação em segundo turno representa uma confirmação do texto final que será enviado ao Senado.

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