O Diretório do PDT se reúne nesta quarta-feira (17) para discutir a possibilidade de punir os deputados que votaram a favor da reforma da Previdência e desrespeitaram a posição do partido. Oito dos 27 parlamentares votaram a favor da matéria, entre elas, a deputada Tabata Amaral (PDT-SP). Participam do encontro representantes da Executiva Nacional e da Comissão de Ética da sigla.
"Votar a favor da reforma da previdência é mais grave ainda que ter apoiado o golpe contra a Dilma", afirmou o presidente nacional do partido, Carlos Lupi, pelo Twitter na última segunda-feira (15).
Quarta terei uma reunião da Executiva Nacional com a Comissão de Ética do PDT para tratarmos dos casos de infidelidade partidária da semana passada.
— Carlos Lupi (@CarlosLupiPDT) July 15, 2019
Votar a favor da reforma da previdência é mais grave ainda que ter apoiado o golpe contra a Dilma.
Imoralidade sem tamanho.
Além da Tabata, votaram a favor os parlamentares Alex Santana (BA), Subtenente Gonzaga (MG), Silvia Cristina (RO), Marlon Santos (RS), Jesus Sérgio (AC), Gil Cutrim (MA) e Flávio Nogueira (PI).
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Processo
Segundo o código de ética do PDT, após a reunião, será aberto um prazo para que os deputados se defendam.
Em seguida, a Comissão de Ética prepara um relatório que será levado à Executiva Nacional e, posteriormente, para o Diretório Nacional, instância final de decisão.
PSB
Na última segunda-feira (15), o conselho de ética do PSB abriu um processo contra os 11 parlamentares socialistas que votaram a favor da reforma da Previdência. Entre os apoiadores está o único pernambucano que votou a favor, o deputado Felipe Carreras (PSB).
Já o código de ética do PSB estabelece que o parlamentar filiado que descumprir as decisões tomadas democraticamente nos congressos do partido estará sujeito a medidas disciplinares que vão de "advertência, censura pública, suspensão por doze meses, cancelamento da filiação até a expulsão" da sigla.